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Suspeito de cometer estupro é liberado após provar inocência em SP
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Suspeito de cometer estupro é liberado após provar inocência em SP
23 Junho, 2020

O morador em situação de rua Cleiton da Silva Paulino, de 36 anos, suspeito de ter estuprado e assassinado uma enfermeira no final do mês de março, foi liberado depois de ser preso injustamente. Com a conclusão das investigações da Polícia Civil, foi comprovado que Paulino não tinha envolvimento com o crime.

O morador em situação de rua Cleiton da Silva Paulino, de 36 anos, suspeito de ter estuprado e assassinado uma enfermeira no final do mês de março, foi liberado depois de ser preso injustamente. Com a conclusão das investigações da Polícia Civil, foi comprovado que Paulino não tinha envolvimento com o crime. A jovem Francisca Amanda da Costa Silva, 24, foi encontrada seminua e já sem vida no dia 29 de março, caída na calçada da Avenida Mateo Bei, em São Mateus, na zona leste de São Paulo. Na ocasião, câmeras de segurança flagraram o momento em que o suspeito agarra a vítima pelo pescoço e abafa os gritos da enfermeira com um pano. Após uma denúncia anônima, os policiais encontraram Cleiton, que vive em uma praça próxima ao local do crime. O homem relata que cerca de cinco agentes o abordaram de forma truculenta. "Chegou tirando a cabecinha da lanterna que dá choque, colocando na minha algema e dando choque em mim". Na sequência, o suspeito foi encaminhado até a Delegacia, onde acabou detido. Paulino ficou preso durante 48 dias e confessa que viveu momentos difíceis na cadeia, sob forte ameaça dos outros detentos. "Todo dia de manhã os caras vinham na porta da cela, começavam a ameaçar nós. Tínhamos de ficar quieto, vou falar o quê?", relata. A irmã de Cleiton, que prefere manter a identidade em sigilo, afirma que sempre acreditou na inocência do irmão e sofreu com as perseguições no bairro que mora. "Diziam que eu estava protegendo um estuprador". O perito judicial Ricardo Caires dos Santos, que ajudou a provar a inculpabilidade do morador de rua, conta que pela quantidade de exames realizados, não havia como comprovar a participação de Paulino no crime. Para isso, seria necessário a realização de outras análises, além de um exame de DNA. Um homem na faixa etária dos 30 anos e parecido com Cleiton foi detido e encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP). Ele é o principal suspeito de ter cometido o crime, que segue em investigação. Enquanto isso, Paulino e os familiares tentam retornar à rotina. Apesar do medo de represálias, ele faz um apelo: "Eu peço para todos que estão vendo a minha liberdade, pelo amor de Deus, que eu nunca faria isso, em toda a minha vida, nunca tiraria a vida de uma mulher".

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